O som como matéria para processos coletivos

Ultra-red investigação militante & protocolos de escuta
Ricardo Basbaum conversas-coletivas & performação vocal do texto

Data: 28 de outubro de 2017 | Local: Museu Lasar Segall

A jornada baseou-se em certos agenciamentos desenvolvidos por artistas e ativistas que têm no som o elemento deflagrador de colaborações entre indivíduos e comunidades políticas. Ocuparam o centro da discussão o coletivo Ultra-red, com seus "protocolos de escuta", e o artista Ricardo Basbaum, com suas "conversas-coletivas". Buscou-se atrair, por um lado, mediadores e educadores interessados pelas práticas sonoras de documentação e tradução e, por outro, artistas preocupados com as dimensões social e pedagógica de seus fazeres. Procurou-se sondar as intersecções entre as práticas do Ultra-red e de Ricardo Basbaum, considerando os potenciais investigativo, discursivo e performativo do som. Interessava-nos fomentar experiências em mediação, principalmente em sua vertente documentária. Durante o dia ocorreu, ainda, um almoço coletivo organizado pelo grupo de jovens que, em 2016, ocupou a Fábrica de Cultura do Capão do Redondo, ocasião em que seus integrantes tocaram uma cozinha comunitária. Fruto de uma iniciativa extrainstitucional, a jornada foi organizada por Elaine Fontana e Diogo de Moraes, resultando da colaboração com o coletivo Ultra-red, Chris Jones, Cristina Ribas, Ricardo Basbaum e, ademais, da parceria com a ECA-USP e o Museu Lasar Segall. Colaboram também o Coletivo Ocupeacidade, Lucas Oliveira, Amilcar Packer, Maria Pinheiro, Mariana Sala, Vinicius Faustino, Jady Maria Bandeira, Julia Santiago, Rubens Tomé, Vitória Vieira e Bruno Coelho.

Link para o texto-proposição: https://bit.ly/2Gqlzao