Foto: André Leite Coelho
Diogo de Moraes Silva (1982) é pesquisador, mediador cultural, artista visual e editor. Institucionalmente, atua no Sesc São Paulo, na área de Estudos e Desenvolvimento. Como mediador, colabora com o agrupamento Mediação Extrainstitucional, com atuações pregressas no Museu Lasar Segall, na Pinacoteca do Estado de São Paulo e no Instituto Itaú Cultural, além da coordenação do Núcleo Educativo do Paço das Artes (2008). Foi docente do programa de cursos para professores da 29º Bienal de São Paulo (2010). Integrou a comissão de seleção do 5º Edital de Mediação em Arte e Cidadania Cultural (2016), do Centro Cultural São Paulo. Em 2017, o Malba publicou sua série impressa Postais mediativos, desdobrada do evento Hábitos de aprendizaje: desafíos en común. Como artista, apresentou seu trabalho no CCSP, Funarte Rio de Janeiro, Galeria Vermelho, Ateliê 397, Pivô, Paço das Artes, Marp, Red Bull Station, Mariantonia e Queen's University, além de ter sido representado, na década de 2010, pela hoje extinta Galeria Virgilio. Em colaboração com Rafael Campos, Fábio Tremonte e Marcelo Comparini, realizou a curadoria da exposição "Gabinete", que esteve em cartaz, entre 2008 e 2009, em São Paulo (Galeria Virgilio), Recife (Museu Murilo La Greca) e Florianópolis (Museu Victor Meirelles). Tem trabalhos publicados nas revistas Ars, Poiésis, Concinnitas, Urbânia, Piseagrama, Periódico Permanente, Errata, Porto Arte, Proa, Dissonância, Pós e Políticas Culturais em Revista, assim como nos livros Anedotário públicos dos públicos (2023), da Publication Studio, Mediação cultural documentária, da Educativa Museu Nacional, Como (falar sobre) coisas que não existem (2016), do Serralves, Arte para uma cidade sensível, da Invisíveis Produções, e Espaços da mediação, do MAC-USP. Foi editor residente, com Cayo Honorato, da revista Periódico Permanente #6 (2016), com foco na mediação cultural. Editou, junto com Martin Grossmann e Diego de Kerchove, o e-book Panorama Reflexivo – 11 anos de Encontro Paulista de Museus: conceitos, políticas, ações, redes, públicos e memória (2021). Em colaboração com Pablo Ortellado, organizou o dossiê Guerras culturais: políticas em confronto (2022), para o periódico Políticas Culturais em Revista. Defendeu, em 2017, dissertação de mestrado no programa de Poéticas Visuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, sob o título Públicos em emergência: modos de usar ofertas institucionais e práticas artísticas, conjugada ao Diário do busão: visitas escolares a instituições artísticas. O livro que combina dissertação e Diário encontra-se em fase de preparação pelas Edições Sesc, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2024. Em 2023, doutorou-se pelo programa Interunidades em Estética e História da Arte, também da USP, com a tese (Contra)públicos das artes visuais em tempos de guerras culturais: leituras da recepção detratora via práticas documentárias. Desde 2022, é membro do conselho consultivo da Casa do Povo. No biênio 2023-2024, integra a coordenação, junto com Laerte de Paula e Manuela Crissiuma, do projeto Vociferarte: As vociferações na arte, pelo Instituto Vox de Psicanálise. Vincula-se, em 2024, ao Foro de Estudios de Públicos, baseado na Cidade do México. diogodemoraes@gmail.com